Introdução à tecnologia de controle eletro-hidráulico

CONTROLE ELETRÔNICO

O controle eletrônico em equipamentos móveis pode consistir no seguinte:

Entradas do operador:
Essas entradas podem ser definidas como a interface do usuário, e podem consistir em joysticks, potencialiômetros, painéis de operadores ou outros dispositivos de entrada.

Entradas de feedback:
Essas entradas podem ser definidas como a interface da máquina, e podem consistir em transdutores de pressão, sensores de temperatura, sensores de fluxo, sensores de velocidade ou sensores RPM. Quando as entradas de feedback são usadas, o sistema é descrito como "loop fechado".

Controlador ou ECU:
Este é o cérebro do controle eletrônico. Processa as entradas e as converte em uma saída definida para o sistema hidráulico. O controlador também pode ter a capacidade de receber entradas de feedback dos sensores da máquina e atenuar suas saídas de acordo. O controlador pode ser programado de fábrica ou ter a capacidade de ser programável pelo usuário para atender às necessidades específicas do aplicativo.

Saídas:
As saídas podem ser sinais de tensão ligado/desligado ou sinais de PWM proporcionais para controlar a valorização hidráulica.

Comunicações:
O controlador pode ter a capacidade de se envolver em comunicações bidirecional com um sistema de barramento (por exemplo: comunicação entre o ECU e um display, ou sinal de saída para um dispositivo de entrada).

ECU — UNIDADE DE CONTROLE ELETRÔNICO

As ECUs foram desenvolvidas para substituir os antigos "circuitos de relé sequenciais", que foram utilizados para o controle da máquina. O ECU funciona medindo suas entradas e dependendo de seu estado, trocando suas saídas on ou off. O usuário insere instruções de configuração, geralmente via software, que produzirão os resultados desejados. Como muitas das funções do controlador são programáveis pelo usuário, um ECU tem a versatilidade de ser modificado em campo para alterar aplicativos ou condições.

Algumas ECUs têm a capacidade de converter entradas analógicas, processá-las digitalmente e produzir saídas analógicas. As ECUs que não possuem conversores embutidos requerem conversores analógicos separados para conversores digitais para converter a entrada.

Analógico

Um sinal analógico é uma tensão AC ou DC ou corrente, ou sinal resistivo que varia suave e continuamente. Em um sistema analógico, uma variável física é representada por uma tensão proporcional que varia em correspondência com a variável física. Circuitos eletrônicos que processam sinais analógicos são chamados de circuitos lineares.

Um exemplo de dispositivo analógico é um relógio de estilo tradicional que tem mãos de varredura de hora e minuto que giram em torno do mostrador. Como uma entrada, um sinal analógico pode fornecer resolução infinita devido à sua ampla faixa de frequência.

Digital

Os sinais digitais variam em valores discretos (descontínuos) para representar informações para entrada. Um sinal digital é normalmente na forma de uma série de pulsos que mudam rapidamente de um nível distinto de tensão fixa para outro.

Um exemplo de dispositivo digital é um relógio que exibe o tempo em numerais reais que mudam em incrementos numéricos. Como entrada, a resolução depende do número de bits de informações processados ou disponíveis ao controlador. Nos sistemas digitais, as variáveis físicas são representadas por valores numéricos utilizando o sistema numérico binário (base 2).

PLATAFORMAS DE CONTROLE ELETRÔNICO

Algumas das diferentes formas que a eletrônica móvel pode tomar são descritas no gráfico mostrado nesta página. Há uma complexidade e um custo crescentes à medida que os controladores passam de controles analógicos de função única para sistemas de controle digital complexos.

Os controladores de veículos digitais oferecem um alto nível de sofisticação executando uma sequência programada de funções que controlam constantemente todos os parâmetros de movimento.